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terça-feira, 26 de junho de 2012

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Equipe da Aprendizagem Sistêmica



Artigo: Aprendizagem Sistêmica: Ferramenta para melhoria nos Indicadores de Aprendizagem

por Karla Queiroz

Um dos principais desafios enfrentados pelos educadores é o de manter o interesse dos alunos nos conteúdos acadêmicos apresentados em sala de aula. É fundamental para o papel do novo Educador que o mesmo esteja sempre atualizado, e que guie o processo de aprendizagem, sendo o elo entre o aluno e a comunidade.

O Educador tem o compromisso com a construção das competências sociais, pessoais e tecnológicas dos alunos,tornando-se parceiro neste processo. Nesta perspectiva cabe a ele incentivar,estimular e motivar os mesmos para que sejam participativos e criem laços e interdependência positiva com os colegas.

Visto que as brincadeiras são as principais formas que as crianças têm de manifestar e desenvolver laços sociais, o Educador deve incentivar os alunos produzindo uma aprendizagem significativa através de estruturas que trabalhem os aspectos acadêmicos, pessoais e emocionais do aluno.


Entre as principais características de Aprendizagem Sistêmica destaca-se o objetivo de proporcionar, estimular e desenvolver as habilidades essenciais para a convivência saudável do indivíduo, tornando o ambiente escolar um espaço mais interessante.

Mas de que forma isto acontece?

Isso ocorre através de grupos formados com o intuito de desenvolver o envolvimento, a cooperação,socialização e motivação nas atividades trabalhadas com estruturas oferecidas pela Aprendizagem Sistêmica.

O trabalho em grupo, quando estruturado, abre uma oportunidade de construção coletiva e de igual participação de todos. Por meio desta prática, o aluno se relaciona com os demais colegas, exercita uma série de habilidades sociais, ao mesmo tempo em que reforça o conteúdo acadêmico de forma descontraída estimulando a consciência interna.

As atividades em grupo associadas à Aprendizagem Sistêmica permitem alcançar objetivos distintos relacionados ao conteúdo acadêmico (pré-estabelecido) e ao desenvolvimento das habilidades sociais, como a capacidade de ouvir e respeitar as diferentes opiniões, falar com clareza, solucionar problemas, parabenizar, convívio social, etc.

Neste sentido, considera-se a Aprendizagem Sistêmica uma ferramenta essencial para a melhoria nos indicadores de aprendizagem, já que, torna o estudo atraente e divertido através de atividades planejadas e estruturadas de forma dinâmica e motivadora, dando oportunidade para os alunos desenvolver e descobrir suas potencialidades.

Karla Eliene Queiroz: Graduada em Psicologia pela UNITAU e Pós-Graduada em Administração de Recursos Humanos pela FAAP. Atua como Mediadora do Programa Educacional Aprendizagem Sistêmica pela empresa Planeta Educação no município de Pindamonhangaba.
 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Artigo: Jogar com Alegria e Cooperação!


Jogar com Alegria e Cooperação!
por Marcelo Nogueira
No último dia 13/05, domingo, dia das Mães, vimos mais uma grande vitória do Santos se consagrando campeão pela terceira vez consecutiva do campeonato paulista. O Santos tem em seu elenco o considerado melhor jogador do Brasil na atualidade, Neymar http://youtu.be/GmEFiGJqqq8. Ele juntamente com todo o grupo está encantando todos os admiradores do futebol nos últimos tempos por trazer de volta a irreverência, espontaneidade, o imprevisível e, principalmente, a meu ver, a alegria de jogar! Falo principalmente da alegria, pois percebo que nos últimos tempos os jogos, de qualquer modalidade, estão perdendo.

No período inicial de formação dos nossos alunos, a diversão que o jogo traz para esses alunos jogadores está sendo esquecida na própria escola e quando adultos, a competição é uma das únicas habilidades que desenvolveram. Infelizmente o foco do jogo está mudado. Resultado é o que interessa hoje. Ganhar de meio à zero é o que importa. O processo de jogar está em segundo plano. O principal propósito, que é divertir, está sendo perdido e sendo refletido para nossos alunos nas escolas. Em uma de minhas formações em Pindamonhangaba-SP, ouvi um depoimento de uma professora do ciclo I do fundamental que está me fazendo refletir sobre como os jogos apresentados para nossos alunos estão formando um caráter diferente do que queremos.

Um aluno chegou para esta professora chorando contando que seu colega o havia empurrado durante um jogo de futebol. A professora foi conversar com o aluno que havia empurrado o colega perguntando o motivo do empurrão e, este aluno, simplesmente justificou, com convicção, que futebol é empurrar!

Apesar de não ser torcedor do Santos, admiro muito hoje o futebol do Neymar, não somente pelo craque que é, mas sim, muito mais pela alegria e diversão que ele está trazendo de volta para o futebol, o principal sentido de querer jogar. Claro que hoje, assim como na sociedade, o futebol nos impõe constantemente uma disputa com resultados e vencedores. Também temos que nos preocupar com isso, mas a exemplo dos Santos, os resultados aparecem, a meu ver, como consequência de toda a alegria e espontaneidade de jogar. Sabendo que se um dia perder um jogo ou campeonato, saberá reconhecer que o outro time foi melhor e que você deu seu máximo para aquele momento. Pois os mais importantes, jogar com alegria e cooperação com o grupo, foram realizados.  

Quando sabemos e temos consciência disso, estamos trabalhando nossa inteligência emocional. Com certeza, teremos momentos que perderemos e que, mesmo assim, não desistiremos das próximas oportunidades que aparecerão. Agora se isso não ocorrer poderão ter mais notícias, como por exemplo, de homens que não aceitam perder a mulher em um relacionamento e acabam em grandes desgraças.

Os jogos hoje, no processo de formação dos nossos alunos, precisam trabalhar com as habilidades de desenvolver o caráter, uma orientação social positiva, inteligência emocional e orientação para os processos como citados anteriormente, dentre outros.

Os Jogos Cooperativos procuram focar essas habilidades em contrapartida dos jogos competitivos. Competitividade é saudável também, mas faço analogia da competitividade com o espinafre, que também é saudável, mas não suficiente para nosso organismo. Precisamos das habilidades que os jogos cooperativos proporcionam para auxiliar no desenvolvimento dos alunos. O que proponho minimamente é equilibrar com os jogos divertidos/cooperativos essas habilidades jogos competitivos que vemos hoje.

Por exemplo, podemos fazer de um famoso pega-pega onde existe apenas um pegador alternando a vez de quando pega alguém, para um pega-pega cooperativo onde cada participante pode optar por pegar ou por salvar alguém que foi pego, ou seja, a decisão está em ajudar tanto de um lado quanto do outro. Assim conseguimos desenvolver o caráter, o emocional, cooperação, etc.

“Os dribles, as piruetas depois dos choques, as encenações e a quantidade de cartões amarelos e vermelhos que tudo isso provoca em seus marcadores também não passaram em branco. Além dos gols, que irritam qualquer rival com sangue nas veias, são as principais razões para o atacante (Neymar) ter sido o quarto mais citado como o "chato do Brasileirão",...” – site globoesporte.com.

Se jogar com espontaneidade, ser imprevisível, alegre e divertido é hoje o “chato” do jogo, quero que nossos alunos sejam os “chatos” hoje para que amanhã os “chatos” sejam aqueles que não jogam assim. Pois afinal, alegria e diversão são e devem ser mais fortes do que vencer! http://youtu.be/YY7ugxEYRk8
Fonte:
Kagan, Dr. Spencer. Silly Sports & Goofy Games
Site www.globoesporte.comb